Gravidez: Como usar óleos essenciais com segurança

Óleos essenciais para gravidez
BANNER-25-DESCONTO-Lavanda
Os óleos essenciais, como o óleo de hortelã-pimenta, podem ajudar a aliviar alguns sintomas da gravidez, bem como reduzir a ansiedade e o estresse durante o parto. No entanto, converse com seu médico antes de experimentá-los.
Óleos essenciais para gravidez

Quando você está passando pela gravidez, tudo o que você ouve pode parecer uma restrição constante: “Não coma embutidos!”, “Não consuma muito peixe por medo do mercúrio!” (mas inclua peixes saudáveis na sua dieta). “Não limpe a caixa de areia do gato.” (Ok, essa última não é um grande problema.)

Com tantas coisas para evitar, pode deixá-la nervosa sempre que quiser usar qualquer tipo de produto.

Portanto, a pergunta que estamos abordando neste artigo é a seguinte: você precisa se preocupar na hora de usar óleos essenciais durante a gravidez? Estamos detalhando as informações importantes que você precisa saber, para tomar uma decisão informada, caso decida incorporar os óleos essenciais à sua rotina de gravidez.

Destacaremos as melhores práticas, bem como identificaremos quais óleos são seguros – e quais deles estão na lista de “Não deve usar”.

Benefícios dos óleos essenciais durante a gravidez

Vamos começar dizendo que não há uma proibição total no uso de óleos essenciais durante a gravidez. Inclusive, há evidências de que alguns óleos essenciais podem oferecer benefícios terapêuticos, que podem reduzir problemas comuns da gravidez, bem como acalmar a ansiedade.

Quando usados corretamente, certos óleos essenciais podem fornecer os seguintes benefícios-chave:

  • ajuda a minimizar náuseas e desconforto estomacal
  • alivia músculos doloridos
  • ajuda a reduzir a irritação e o inchaço associados a hemorroidas
  • melhora o sono
  • melhora a elasticidade da pele
  • reduz a aparência de estrias
  • ajuda a reduzir a ansiedade durante o trabalho de parto

Segurança dos óleos essenciais durante a gravidez

Há uma preocupação comum de que os óleos essenciais podem se metabolizar em compostos tóxicos, quando absorvidos pela corrente sanguínea de uma pessoa grávida. No entanto, especialistas determinaram que, geralmente, quando usados nas dosagens certas, isso não é um problema.

A chave está em seguir as quantidades recomendadas e a todas diretrizes sugeridas (abaixo!). Certifique-se de consultar seu médico com relação a qualquer pergunta ou preocupação.

Diretrizes para o uso de óleos essenciais durante a gravidez

Em primeiro lugar, evite o uso de óleos essenciais durante o primeiro trimestre. O primeiro trimestre é o período mais crítico da gravidez, e qualquer risco de exposição do feto a uma substância tóxica deve ser evitado a todo custo.

Mas no segundo ou terceiro trimestre, tenha em mente os seguintes protocolos de segurança, ao usar óleos essenciais aprovados.

Não ingira óleos essenciais

Mesmo que você não esteja grávida, os óleos essenciais não devem ser ingeridos – a menos que esteja sob a supervisão direta de um especialista ou médico. Muitos óleos essenciais podem representar riscos de toxicidade quando ingeridos: tanto para você quanto para o seu bebê, potencialmente.

Concentre-se na aromaterapia

Em geral, a maioria dos especialistas médicos concorda que a aromaterapia é uma opção mais segura para mulheres grávidas, em comparação com aplicações tópicas. Isso significa simplesmente que você deve usar seus óleos essenciais em um difusor, em vez de aplicá-los na pele.

A diluição é a chave

Independentemente de estar grávida ou não, se você decidir usar óleos topicamente, precisará de um óleo carreador para fazê-lo com segurança. Isso ocorre porque os óleos essenciais são muito concentrados e podem irritar a pele quando aplicados diretamente, sem diluição.

Os óleos carreadores comuns são:

  • jojoba
  • coco
  • amêndoa doce
  • damasco.

Pessoas grávidas devem sempre conversar com seu médico ou especialista homeopático, antes de tentar usá-los topicamente.

Não exceda as recomendações de dosagem

Embora não haja estudos que mostrem que o uso normal de óleos essenciais seja perigoso, exceder as dosagens recomendadas pode não ser seguro – especialmente se você os estiver usando topicamente. Portanto, dilua cuidadosamente os óleos.

Óleos seguros

Óleo de lavanda

De todos os óleos essenciais, a lavanda é uma das opções mais bem pesquisadas e promovidas, sendo amplamente disponível para mulheres grávidas. Estudos, incluindo um de 2016, mostraram que, quando usada corretamente, a lavanda é um excelente tratamento de aromaterapia o qual promove o relaxamento, especialmente durante o trabalho de parto – cujo momento é estressante.

Além disso, uma revisão de estudos de 2018 concluiu ousadamente que a lavanda reduz a dor durante o parto.

Para fazer isso, leve um difusor portátil para o hospital e adicione algumas gotas de óleo de lavanda puro, a fim de criar um clima relaxante. Evite inalar o vapor diretamente do seu difusor, pois isso pode irritar as membranas mucosas do nariz.

Você também pode pedir ao seu parceiro de parto para massageá-la com óleo de lavanda diluído, durante o trabalho de parto.

Óleo de rosas

O óleo de rosas é outra opção ótima para reduzir a ansiedade; promover a calma; e, ajudá-la a dormir melhor à noite. Semelhante à lavanda, um estudo de 2014 sugere que o óleo de rosas pode ajudar a aliviar a ansiedade durante o parto. Contudo, mais pesquisas ainda precisam ser feitas para confirmar esses resultados positivos.

Como a maioria das pessoas gosta do cheiro de rosas, esta pode ser uma ótima opção, caso não goste do cheiro da lavanda. Este óleo é bom para uso em aromaterapia e deve ser adicionado em um difusor.

Óleo de hortelã-pimenta

Este é um óleo polêmico, pois muitos especialistas, incluindo praticantes de aromaterapia e homeopatia, evitam o uso de óleo de hortelã-pimenta em mulheres grávidas.

No entanto, evidências preliminares de um estudo mais antigo de 2013 sugerem que, quando usado exclusivamente para aromaterapia, o óleo de hortelã-pimenta pode ser uma ótima opção para reduzir as náuseas de mulheres grávidas.

Óleo de camomila

A maioria das pessoas sabe que uma xícara de chá de camomila pode ser muito relaxante. Mas a camomila também é um óleo essencial.

Há dois tipos de camomila, cada um com um propósito diferente.

A camomila-romana é uma ótima opção de aromaterapia, com objetivo de promover o relaxamento e aliviar graves crises de enxaqueca, de acordo com um estudo de 2014. Mas, a camomila-alemã pode ser usada topicamente com um óleo carreador, após o parto, para ajudar a restaurar a elasticidade da pele e reduzir a aparência de estrias.

Óleo de limão

O óleo de limão é outra opção ótima, se você estiver lidando com náuseas e vômitos durante a gravidez. Um estudo de 2014 o qual envolveu mulheres grávidas mostrou que, quando usado consistentemente na aromaterapia, o óleo de limão reduziu a frequência de náuseas e vômitos.

Óleo de gerânio

O que não falta são opções de aromaterapia antiansiedade para o trabalho de parto. Se a lavanda e o óleo de rosas não são o seu estilo, o óleo de gerânio é outra opção floral, com um histórico clínico comprovado de redução da ansiedade, durante o primeiro estágio de trabalho de parto.

Outros óleos

Outros óleos essenciais que têm benefícios terapêuticos, bem como são seguros para a gravidez (após o primeiro trimestre), são:

  • amêndoa amarga
  • argan
  • patchouli
  • romã
  • gengibre
  • cardamomo
  • erva-doce
  • cipreste
  • mirra
  • olíbano

Óleos a evitar durante a gravidez

A relação de óleos a serem evitados é consideravelmente mais extensa do que aqueles que são adequados para utilização durante a gravidez. No entanto, de forma geral, isso ocorre porque esses óleos carecem de testes e pesquisas suficientes para provar que são seguros durante a gravidez; mesmo quando tomados de acordo com as recomendações de dosagem.

Como mencionamos anteriormente, a preocupação é que, se uma mulher grávida ingerir mais do que a quantidade recomendada, há um risco de toxicidade.

  • anis
  • sálvia
  • manjericão
  • losna
  • arruda
  • artemísia
  • carvalho
  • estragão
  • bétula
  • hissopo
  • cânfora
  • salsa
  • poejo
  • tanásia
  • tuia
  • gaultéria

Conclusão

Os óleos essenciais podem ser uma opção inteligente para reduzir alguns sintomas comuns da gravidez – como náuseas -, sem a necessidade de medicamentos. Eles também são uma ótima maneira de ajudar a reduzir naturalmente a ansiedade durante o parto, quando usados como parte de uma estratégia de aromaterapia.

Entretanto, você deve usar os óleos sempre de acordo com as quantidades recomendadas, trabalhando com um aromaterapeuta certificado ou com seu médico, antes de iniciar um regime terapêutico com base em óleos essenciais, quando estiver grávida.

Deixe um comentário